"[...]Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos."
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

"...Se os jovens de hoje não encontrarem paz para formar sua personalidade e para ter a cabeça no lugar, como será este país amanhã? O objetivo das minhas reportagens é enfocar essa realidade que muitos adultos desconhecem ou, se conhecem, não dão a devida atenção. Esperamos que eles leiam esse trabalho e, se possível, reflitam um pouco mais. É muito importante a educação da juventude! Não seria melhor se jovens e adultos se olhassem mais de frente, se se abrissem uns aos outros, se confessassem suas fraquezas, temores, inseguranças, medos, anseios, desesperos... em vez de todo mundo ficar fazendo o ridículo papel de super-homem? Ninguém é supernada!

Xexa fez um ligeiro movimento afirmativo com a cabeça. Interiormente procurando lembrar-se de quantas vezes ela e os pais tinham tudo uma conversa daquelas.

Para ser franca, não se lembrou de vez alguma."
[Ganymédes José; Corações de Pedra]

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bom dia, professores!

É, gente, não vamos pensar só no dia sem aula, por favor! Vamos pensar nos nosso amados professores (os meus são!!!) e no quão importante eles são para a nossa cultura, para a nossa educação e, principalmente, para a formação do nosso caráter.

Muitas vezes, os professores são os nossos maiores exemplos. Estamos com eles, pelo menos, metade dos nosso dias, quase a semana inteira. É óbvio que alguma relação se forma ao longo do ano (ou dos anos, no meu caso), seja de ódio ou de amor (no meu caso 2). Acho besteira você "odiar" pessoas com que você VAI TER que conviver... o mínimo que se pode fazer é ter uma relação de indiferença, mas com respeitoo (acima de tudo sempre, né gente). Enfim, pra mim, como minha mçae sempre trabalhou, os professores eram meus segundos pais. Afinal eram eles que me davam atenção a manhã inteira, que se propunham a me ajudar, a me ensinar e a me educar também. E isso nós temos que valorizar TANTO!

Sabe, eu tive uma faze meio rebelde na quinta e sexta série... achava bonitinho discutir com o professor, ser mal-criada, respondona e não querer nada com a vida. Uma verdadeira rebelde sme causa, haha! Mas taí que no meio da 6ª série me vêm uma consciência literalmente do NADA! Bate uma noção, uma madurecimento... realmente inacredotável. E aí virei bem mais amiga dos professores do que eu já era. (Gente, minha professora de matemática me dá aulas desde a terceira série, amo ela, é a melhor!) E quando você é amigo do professor, você ganha vantagens... Vantagens além de alguém que te respeita, que gosta de você, que é seu amigo e que vai conversar com você (Meus professores são os melhroes para conversar, por que, apesar de eu ser uma adolescente, me tratam como se eu tivesse algo realmente de valor pra falar, sabe? Me valorizam!) e etc., você ganha a vantagem, de quando estiver com uma dúvia ou dificuldade em uma matéria, ou sei lá, o professor vai QUERER te ajudar, vai QUERER que você se dê bem na prova, por que vai saber que você é interessado, né... Que você não vai pra escola só pra comer merenda (ô frasesinha de velho, né?!).

Há dois anos atrás levei esse texto pro meu amado colégio, ele é do Paulo Freire e fala sobre a importância da educação e da valorização dos professores. Até já postei ele aqui, há muuuutio tempo atrás quando ainda tinha vergonha de escrever aqui no blog (é, eu já disse, era muito idiota):

"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."
Bem, é isso...
reflitam, ok?
xoxo,
Mari

P.S.: Tava inspiradona nesse post em!

domingo, 19 de setembro de 2010

Você é a minha consciência?

"O que é consciência? A consciência é uma janela!
Isso mesmo! A consciência é uma janela por onde você pode olhar uma paisagem. Pensando bem, uma janela é um furo. É um buraco, um vazio. Uma janela não é nada! Mas é um tipo muito especial de nada. Uma janela é um tipo de nada que permite que você veja tudo. Isso é a consciência!

Por isso, é importante manter a sua consciência desobstruída. E procurar expandi-la. Quanto maior a janela, mais se pode ver através dela. Quando maior a janela, mais ar, mais luz. Portanto, não pense que a consciência deva ter conteúdos. Não deixe que encham sua consciência com "coisas". Se você quer que uma janela de fato funcione como janela, não amontoe coisas sobre o parapeito. Deixe-a funcionar como ela é: um vazio útil.

A janela da consciência dá para uma grande paisagem. Através dela, podem-se ver muitas coisas. Uma parte dessas coisas tem origem no mundo fora de você. Se você não existisse, suas sensações e persepções não existiriam. Mas você sabe que elas vêm de fora. Porque sabe que elas só estão dentro de você naquela hora. Sabe que existe algo, fora, que as provoca, dentro.

Uma outra parte dessa paisagem - que pode ser vista através da janela de sua consciência - parec existir dentro de você, não depende de nada fora de você, e você pode colocá-la na janela a qualquer momento. É a parte da memória à qual você tem acesso na hora que quiser, aquela parte da memória que você, digamos, pode "lembar" quando quer."

[José ERnerto Bologna. Estação desembarque. p.55, 58-9]

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Solidão

"Era uma vez uma linda princesa.
Ela estava trancafiada no alto de uma torre, uma torra com paredes inteligentes e buracos que forneciam qualquer coisa que desejasse: comida, uma turma de amigos incríveis, roupas maravilhodas. E, pra completar, havia um espelho em que a princesa podia admirar sua beleza o dia todo.
O único problema era que não existia saída da torre. Os responsáveis pela construção tinham se esquecidos de instalar um elevador ou mesmo incluir uma escadaria. Ela estava presa lá em cima.
Um dia, a princesa percebeu que vivia entediada. A vista da torre - montanhas suaves, campos cheios de flores brancas e uma densa floresta - era fascinante. Todos os dias, ela que passava mais tempo olhando a paisagem da janela do que para seu próprio reflexo, uma situação comum nas vidas de garotas complicadas.
Não havia dúvida de que nenhum príncipe apareceria por ali. Ou, pelo menos, de que ele estava muito atrasado.
Assim sua única opção era pular.
O buraco na parede lhe deu uma charmosa sombrinha para frear a descida, um deslumbrante vestido novo para passear nos campos e na floresta e uma chave de ferro para que pudesse retornar à torre se quisesse. No entanto, a princesa, rindo arrogantemente, jogou a chave na lareira, convencida de que nunca precisaria voltar àquele lugar. Sem se olhar no espelho, foi até a sacada e se lançou no ar.
A questão era que se tratava de uma queda considerável, muito maior que a esperada pela princesa, e a sombrinha acabou se revelando uma porcaria. Enquanto caía, ela se deu conta de que devia ter pedido uma jaqueta de bungee jump, um paraquedas ou qualquer coisa melor que uma sombrinha.
O impacto foi forte. Ela ficou cáida, confusa e dolorida, pensando em como tudo tinha acabado daquele jeito. Não havia nenhum príncpe por perto para buscá-la, o vestido novo estava um lixo e, graças à sua arrogância, não possuía uma chave para voltar à torre.
E o pior era que, como não dispunha de um espelho, a princesa não tinha como sabe se continuava bonita... ou se a queda tinha mudado a história por completo."

[Scott Westerfeld, Perfeitos, pg. 253/254]